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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Medo



         Sentimentos que nos deixa retraídos, quietos demais, tentando às vezes até nos isolar. Como será que esse sentimento chega até nós, como consegue tomar conta de nós?
         Medo. Como ele chega? Por que nos rendemos a ele, invés de enfrentá-lo? Do onde ele surge?
         Quando tentamos fazer alguma ação, mas algo nos atinge ficamos com medo de tornar fazer a mesma coisa e sermos incapacitados de realizar a ação.     
         Apartir do momento que você acha que não consegue mais vontade de perguntar para alguém que te ame: se eu desmoronar, se eu não pudesse mais aguentar, o que você faria?
          Nós não temos medo de errar, temos medo de não dar certo. Errar todos erram e aprendemos com os nossos erros. Nós temos medo de não certo, porque apostamos tudo o que temos para fazer o melhor, mas corremos o risco de nos decepcionarmos.
         O medo chega simples como um temporal, parece que vai demorar e quando esse sentimento chega, já não sabemos por onde caminhar, quando nos olhamos no espelho vemos nosso rosto e somos capazes de não nos reconhecermos mais, e vemos a nossa história, cada marca, cada angústia que estava .
         Finalmente chega uma hora que conseguimos nos libertar desse sentimento que pode gerar fobia ou em casos mais sérios até a depressão. Tem uma hora que o tempo “para em nossas mãos”, casa minuto interessa nos resolvendo ou não, o tempo começa nos obedecer, conseguimos deixar o medo e todos os obstáculos que nos impediam de viver normalmente.
         Muitas vezes até pode não ser medo, mas sim um pouco de tristeza, às vezes você tenta a perfeição, ser agradável, várias outras coisas, até ações fúteis como querer dar um abraço em alguém especial, mas ser ignorado. Tantas coisas que tentamos fazer e não conseguimos ou simplesmente não conseguimos atingir nosso objetivo ou objetivo imposto pela sociedade, simplesmente o fracasso sobe á cabeça.
         Sempre vemos pessoas errando, isso não é “pecado” exceto quando fazem outra pessoa sangrar. Dizem que sentem a nossa falta, mas estamos aqui só que não consegue nos enxergar. As pessoas sempre estão indo e vindo, tentamos até vestir nossa armadura e não querer tomar dose de uma pessoa “específica” por cansar de chorar feridas que não se fecham não se curam, mas temos medo de perder essa “dose” para sempre.
         O medo nasce na decepção, na angústia, na tristeza, que até pode não ter acontecido conosco, mas com alguém próximo e a insegurança que podemos ser os próximos á passar por tal experiência, formulamos um escudo para que não se repita ou que não aconteça, e nisso tudo o medo vai se apoderando de nós.

Natasha Pinheiro Magalhães Ribeiro