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sábado, 26 de maio de 2012

Aborto


Por mais que não tenha “justificativa” para tirar a vida de alguém que não tem culpa da irresponsabilidade dos pais, não devemos julgar sem ao menos saber os motivos.
É muito comum a gravidez ocorrer por descuido muita das vezes não é desejada, seja por motivos de estética, vida profissional, idade... Quando uma adolescente fica grávida, principalmente na faixa dos 14, 15 anos, não tem condições de criar um filho, terá que abandonar os estudos e a chance de serem mais dois cidadãos com baixas condições financeiras é enorme.
Abortar é crime, hoje em dia engravida quem é irresponsável, fazendo um planejamento familiar não é preciso haver o aborto, que é um atentado a vida humana. Um feto é uma “pessoa” que é semelhante a nós e com os mesmos direitos. Na hora de fazer ninguém se preocupa com os inúmeros métodos anticoncepcionais que podem ser utilizados, e quando acorre à gravidez não querem arcar com as consequências.
Proibir não elimina o recurso do aborto, porque quando a mulher sente que é necessário irá realiza-lo mesmo que não seja em segurança. Se nos pusermos no lugar de uma mulher grávida, vitima de abuso sexual, será que nós iríamos querer levar essa gravidez adiante, fazendo que toda vez que olhasse para a criança após o nascimento lembrasse o estupro? Se nos pusermos no lugar de uma mulher que carrega um embrião com anencefalia, será que iríamos suportar pessoas perguntando com quantos meses estar o bebê, e nós tendo a consciência que esse feto está morto, pois teve formação no encéfalo?
Gravidez é algo muito sério, deve ocorre quando existe já um lar, mas não devemos julgar cada um sabe o que quer para a própria vida, cabe a mulher tomar decisão o que diz respeito à maternidade por envolver o contexto familiar também. 

Natasha Pinheiro Magalhães Ribeiro